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Filiado a Fenajud

A direção do Sindjus/RS manifesta apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras do Poder Judiciário paraense, que inicia no dia 20 de agosto. A medida é uma resposta à omissão por parte da administração do Tribunal de Justiça do Pará em relação às reivindicações da categoria.

Assim como os trabalhadores gaúchos, os servidores da Justiça paraense enfrentam perdas e lutam pela recomposição salarial. A greve é instrumento legítimo de luta da classe trabalhadora. O presidente do Sindju-PA, Thiago Lacerda, em Assembleia Geral realizada no dia 8 de agosto, lembrou da constante luta pelas negociações junto à administração do Tribunal de Justiça: “Priorizamos o diálogo em todo momento, mas chegou um momento em que o diálogo não conseguiu resolver nossa situação; então fomos obrigados, praticamente, a partir para o movimento paredista, para sensibilizar a administração, e cumprir algo que é uma obrigação”.

O Sindjus/RS compromete-se, em todas as frentes, com a luta pelos direitos da nossa categoria e, da mesma maneira que foi intentado pelos colegas do Pará, busca o constante diálogo para dirimir as dificuldades enfrentadas pelos servidores e servidoras do Judiciário gaúcho frente à atual conjuntura. Além do diálogo com a administração do TJ e dos poderes Executivo e Legislativo, busca de forma propositiva trazer alternativas viáveis para melhorar as condições dos trabalhadores e trabalhadoras, com atitude e profissionalismo, como é o caso da proposta de transformação dos Oficiais Escreventes em Técnicos Judiciários.

Paralelamente à nossa atuação na capital gaúcha, desde o início da gestão estamos em constante movimento, tendo realizado, nos dois primeiros meses, visitas a mais de 50 comarcas/locais de trabalho, eleições do Conselho de Representantes (ainda em curso), seminário de formação sindical de nível nacional, Assembleia Geral e um grande ato em frente ao TJ em conjunto com a Fenajud. Isso demonstra nosso intuito de buscar reforçar os elos com a nossa base e trazer novamente a categoria para a luta, organizando nossa entidade e nossa mobilização para, caso seja necessário, enfrentarmos com coragem, união e estratégia um forte movimento paredista.

Expressamos nossa solidariedade e nosso apoio à justa luta dos trabalhadores e trabalhadoras do Pará, e nosso desejo de que a classe trabalhadora da Justiça em todo o país conquiste a devida valorização e reconhecimento pelo serviço prestado à sociedade brasileira.