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O Grupo de Trabalho de Assistentes Sociais do Sindjus (GTASS) recebeu, nesta terça-feira (6/2), assistentes sociais com aprovação no concurso do Tribunal de Justiça (TJRS) e que estão aguardando a nomeação.

O encontro foi realizado com objetivo de organizar a atuação do Sindjus e do GTASS junto ao Tribunal para a abertura de mais cargos de assistentes sociais, e assegurar a nomeação de todas as pessoas aprovadas no concurso, especialmente diante dos parâmetros que indicam uma quantidade insuficiente de profissionais para a grande demanda de trabalho no Judiciário estadual. 

A reunião foi conduzida por Maíz Ramos Junqueira, assistente social da Comarca de Guaíba, diretora de Política e Formação do Sindjus e integrante do GTASS, que na abertura apresentou os objetivos do GT criado na pandemia para “fortalecer a profissão, e trazer algumas demandas para que a profissão possa ter voz, em uma perspectiva coletiva”. 

As integrantes do GTASS fizeram uma breve apresentação da conjuntura de trabalho do Tribunal, diante das mudanças tecnológicas, terceirização, dentre elas a estagiarização, da troca na Administração, cuja posse ocorreu na última semana, e as perspectivas diante desse cenário. Neste sentido, Renata Turcato, que integra  o GT, pontuou os reflexos da Reforma Administrativa, que voltou à pauta do Congresso Nacional, e também estão presentes na gestão do Tribunal de Justiça, afetando questões como novas nomeações.

Atualmente o quadro total conta com 84 assistentes sociais para atender todo o Estado, número considerado insuficiente para a alta demanda: “Acabamos cedendo a terceirização dos peritos, porque não temos condições atender a demanda, já que a saúde mental do trabalhador acaba não aguentando a pressão”, apontou Cláudia Ferreira Schenkel, integrante do GTASS.

Jéssica Pizzol Schmitt, assistente social e entrevistadora forense, que está atuando na articulação com as pessoas aprovadas, apontou as diferenças entre um profissional de carreira e profissional nomeado e a importância da atuação conjunta para pressionar o TJRS pela nomeação. Entre os elementos destacados pelo grupo, foram apontadas questões como o conhecimento da dinâmica de trabalho do Tribunal, da comarca e da comunidade em que está inserida. 

Durante a reunião, o grupo debateu a falta de acesso aos dados e definiu as estratégias de atuação e os próximos passos da mobilização.