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Um dia para novos conhecimentos, partilha e fortalecimento. Essas foram as premissas do primeiro encontro de “Formação Feminista: Introdução e história de lutas” do Coletivo Não Me Calo e da diretoria de Formação do Sindjus, realizado neste sábado (25/3), em Porto Alegre. 

Na abertura do curso, a diretora Maíz Ramos Junqueira, uma das organizadoras, destacou a importância do curso e que ele foi o resultado de uma construção coletiva, com a participação ativa da pasta de Formação, da coordenação do Não Me Calo e também de integrantes do Coletivo. 

Integrando a coordenação do Não Me Calo, Tássia Tolfo explicou que dentro da cartilha com o conteúdo do curso, cada uma das participantes estava recebendo o manifesto do Coletivo em forma de um cartão-semente: “A primavera não se faz sozinha, por isso convidamos todas vocês para plantarem essa semente”, que tem o símbolo de nascer e florescer a luta das mulheres.

Como mediadora da primeira mesa, Tainá Kirst, que também integra a coordenação do Não Me Calo, apontou que o curso foi idealizado por mulheres e para mulheres “pensado com bastante vontade política”. As organizadoras, ainda, destacaram que o evento é o primeiro realizado pelo Sindjus/RS a contar com um espaço kids e falaram sobre a simbologia de espaços políticos serem acolhedores para as crianças e as mães que geralmente são as principais cuidadoras. 

 

Formação Feminista: Introdução e história de lutas

O primeiro módulo da “Formação Feminista” abordou a história das mulheres e o surgimento das lutas e do feminismo. Na parte da manhã, a professora da UFPE Suzana Veiga fez um resgate histórico com olhar para o apagamento de figuras femininas, assim como a origem de diversas opressões que ainda refletem na vida das mulheres.  (Veja a palestra em vídeo aqui)

Já na parte da tarde, a assistente social e professora UERN, Mirla Cisne, apresentou os conceitos de feminismo e as bases da consciência militante feminista. Um dos pontos abordados foi a importância da tríade: formação – organização – lutas, questões essenciais para a compreensão da luta coletiva. (Confira aqui o vídeo da palestra de Mirla)

Ao final da Formação foi realizado um debate com propostas de encaminhamento para serem apresentadas ao Sindicato.

O encerramento foi com uma atividade cultural, com apresentação da cantora Marcela Maris, que tocou um repertório de músicas que falam de mulheres e da luta feminista. 

 

Veja aqui as fotos da Formação Feminista:

FORMAÇÃO FEMINISTA