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A compensação das horas paralisadas durante a greve de 2019 foi novamente objeto de debate entre os servidores, realizado na manhã desta quarta-feira (14). Desta vez, o motivo foi uma decisão do Conselho da Magistratura que impede servidores com horas a recuperar de receberem valores por atuarem no projeto Pré-cadastro eproc, que gerou profundo descontentamento na categoria. Cerca de 100 trabalhadores participaram da reunião virtual com a direção do Sindjus, realizada pela plataforma Google Meet.

A indignação dos servidores que aderiram ao projeto se deve especialmente pela mudança na orientação por parte do TJRS, que anteriormente permitia o recebimento de horas extras mesmo para trabalhadores que ainda tivessem horas a compensar, condição alterada por meio do recente edital 35/2020 do Comag.

O fato provocou a desistência de muitos trabalhadores, o que deve impactar nos resultados do projeto. A direção do Sindjus levará estas questões na tarde desta quarta-feira à reunião com a Administração do TJRS e apresentará alternativas para equacionar a situação de forma a contemplar os servidores e permitir a continuidade do Pré-cadastro. “Os servidores estão irresignados e desmotivados, principalmente em função da conjuntura atual, em que a pandemia provocou perdas e dificuldades financeiras a muitas famílias. Buscaremos sensibilizar a Administração e encontrar uma solução satisfatória para todas as partes”, apontou a diretora de Finanças e patrimônio, Maria Rosa Junges.