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Reunião entre representantes dos servidores, TJRS e líder do governo busca atalho na tramitação do Plano de Carreira

Desde que ingressou na Assembleia Legislativa, o Plano de Carreira do Judiciário Gaúcho vem colecionando vitórias importantes. Foi aprovado por unanimidade nas duas comissões pelas quais já transitou, a de Constituição e Justiça (CCJ) e a de Segurança e Serviços Públicos (CSSP).

Agora, o PL 147, que reivindica o plano de carreira, será analisado pela Comissão de Finanças. Mas um atalho à votação em plenário começou a se desenhar nesta sexta-feira (24/9). A administração do Tribunal de Justiça do RS (TJRS), o Sindjus/RS e outras entidades representantes dos servidores se reuniram com o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Frederico Antunes (PP), para formatar um acordo com lideranças e encaminhar o PL 147 direto para apreciação em plenário.

“Estamos preocupados com a conjuntura política, pela possibilidade de o Estado aderir ao regime de recuperação fiscal e com a reforma administrativa no plano federal. Por isso, desde já trabalhamos para avançar neste pleito histórico”, diz Fabiano Zalazar, coordenador-geral do Sindicato.

De toda forma, a movimentação do Plano de Carreira na Assembleia chega à reta final. Pelo regimento interno do Legislativo, os projetos não devem tramitar em mais de três comissões, assim, a análise pela Comissão de Finanças seria a última etapa antes de ir à votação em plenário.

O Sindjus/RS pretende reforçar ainda mais o corpo a corpo com os deputados. Um dos objetivos é garantir que a análise na Comissão de Finanças, se houver, seja o mais rápida possível.

Nos próximos dias, os diretores do Sindicato devem atuar diretamente na busca por apoio entre as lideranças, expondo a qualidade do texto do Plano de Carreira e a necessidade de implantá-lo para que a Justiça Estadual preste serviços melhores e mais modernizados à sociedade gaúcha.

Para Zalazar, a própria tramitação positiva do PL 147 já justificaria a inclusão na ordem do dia: “É uma matéria que está madura o suficiente para ser apreciada pelo parlamento como um todo”.

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