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A direção do Sindjus acompanhou, nesta terça-feira (25/11), o lançamento do Sistema Integrado de Gestão de Pessoas (SIGEP), desenvolvido pela Direção de Gestão de Pessoas (Digep), em parceria com o Conselho de Gestão de Pessoas (Congep) e com a Direção-Geral do Tribunal de Justiça (TJRS).

O novo sistema marca um avanço importante na modernização da gestão funcional no Judiciário gaúcho, reunindo, em uma única plataforma, dados que antes estavam dispersos em vários sistemas e até mesmo em documentos físicos. O Sindicato destaca, ainda, o trabalho qualificado da equipe da Digep, que vem conduzindo a construção do sistema com dedicação e foco na modernização da gestão de pessoas.

O SIGEP reúne todas as informações da trajetória funcional de cada servidor e servidora, desde o ingresso até a formação acadêmica, cursos realizados, cargos ocupados e histórico de lotações. Além disso, funcionará como um banco de talentos, permitindo que cada pessoa registre suas qualificações técnicas, facilitando a identificação de perfis adequados para funções e atividades estratégicas dentro do Tribunal.

Funcionalidades e perspectivas

Nesta fase inicial, algumas funcionalidades básicas já estarão disponíveis, e a projeção é que, com a evolução do sistema, novos módulos sejam incorporados, como avaliação de desempenho, processos de movimentação (progressão, remoção e permuta), gestão de férias, estágio probatório, atualização cadastral e outras solicitações internas.

Avaliação do Sindjus
Para o Sindjus, o lançamento do SIGEP representa um ponto importante na modernização da gestão de pessoas e também no acesso e gestão dos servidores aos seus dados funcionais. A unificação dos dados funcionais em um só ambiente traz mais transparência e a expectativa do Sindicato é de que o sistema fortaleça o controle individual sobre a vida funcional e reduza a burocracia no acesso às informações.

Apesar da avaliação positiva, o Sindjus também aponta um ponto de preocupação: as funcionalidades relacionadas à movimentação de pessoas não foram incluídas nesta primeira etapa. Isso ocorre porque a regulamentação que define os novos procedimentos de remoções e permutas ainda não foi publicada, o que impede a integração desses fluxos ao SIGEP. Esse é um dos temas sensíveis e que a categoria aguarda a resolução. Neste sentido, o Sindicato reforça a necessidade de que a regulamentação seja publicada com urgência para que o sistema possa operar esses processos de forma transparente e eficiente.