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SINDJUS RS

O sindicato

O Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – SINDJUS RS, foi fundado em 08 de novembro de 1988, com o advento da atual Constituição Federal, que possibilitou a organização dos trabalhadores do serviço público através de uma entidade de classe, com caráter reivindicatório.

Gestão 2022-2025

Em junho de 2022 assumimos a gestão do Sindjus/RS com propósitos muito claros: retomar a verdadeira luta em prol da categoria, da valorização do serviço público e da democratização do Judiciário. Estas lutas não são nem podem ser dissociadas do contexto político e social que enfrentamos no Brasil e no RS. 

Vivemos no país um cenário catastrófico, de ataques aos direitos dos trabalhadores e às garantias democráticas, crise financeira, caos, polarização política e tensão social. Acompanhamos a usurpação dos Poderes de Estado, com personalismos, vaidades, midiatização e uso político das estruturas, extrapolando os limites da atuação institucional, corrompendo suas funções e contribuindo para gerar distorções sobre seus papeis no sistema republicano. O governo Bolsonaro conduziu um projeto de destruição do serviço público e de desmoralização dos trabalhadores, plano este espelhado na gestão de diversos governos estaduais,  como é o caso do nosso estado. Segue em curso um grande processo de desmonte das funções públicas, que culminará na perda dos direitos e garantias históricas dos servidores e no fim do atendimento em todas as áreas para a população que mais necessita. Nesse contexto, torna-se ainda mais necessária a firme atuação do Poder Judiciário, cujo papel, mais do que o de mediar conflitos, é a defesa e garantia do cumprimento dos preceitos do Estado Democrático de Direito. Infelizmente, o que vemos no Brasil é justamente o oposto. 

Vemos uma Justiça operacionalmente submetida a regras do jogo econômico internacional, que tem por objetivo engessar, robotizar e desumanizar as estruturas de poder. Isso é bem evidente quando observadas as exigências absurdas do Conselho Nacional de Justiça em relação à produtividade nos Tribunais, imposições que  obedecem rigorosamente à cartilha do capital financeiro, tomando trabalhadores como meros executores de ordens e cidadãos como expectadores, impotentes e subservientes. Para atender a esse poder maior, o elemento humano é em tudo massacrado; pressão, adoecimento, precarização, ameaças, assédio moral. A inserção das novas tecnologias como meio de substituição de trabalhadores no contexto da atual 4ª revolução industrial e a crescente utilização da inteligência artificial no serviço público alertam para uma mudança de paradigma que já está em curso, e nos trará inúmeras dificuldades e desafios. Temos uma Justiça ainda de difícil acesso para milhões de brasileiros, que sequer têm ciência de seus direitos. Sujeita a vontades externas, célere quando convém, morosa quando não interessa. Desvios que afastam cada vez mais o Judiciário da população e reduzem sua magnitude.

Há décadas, discute-se a importância de repensar os rumos do Judiciário, mudança que passa, obrigatoriamente, por um processo radical de democratização. O poder deve ser um instrumento da sociedade e por ela ser controlado. Nossa luta deve ser para que este desejo se concretize. Empoderar os cidadãos e cidadãs para que sejam protagonistas, sujeitos ativos no controle, na fiscalização e na cobrança. As instituições precisam servir ao fim a que se destinam, atender ao interesse público, com transparência, isenção, tratamento igualitário e acessível. E a sociedade tem o direito e o dever de acompanhar de perto e de forma efetiva esse funcionamento. Se “todo o poder emana do povo”, como prega nossa Constituição, é hora de exercê-lo. 

Para atingir este objetivo, não podemos nos furtar ao debate sobre os rumos do país, cientes do peso da responsabilidade de representar uma categoria de trabalhadoras e trabalhadores que fazem a diferença, todos os dias, em seus locais de trabalho, mesmo enfrentando condições adversas e incompatíveis com a importância do serviço que prestam. Assim, esta gestão pretende conduzir sua missão com atitude e compromisso, e estabelece como princípios norteadores do trabalho à frente desta entidade a transparência, o diálogo, a participação, a construção da luta com a base e a defesa do protagonismo da classe trabalhadora.

Em 2019, no início da primeira gestão do atual grupo que integra a Direção do Sindjus, um momento emblemático em nossa luta, a maior greve da história do Judiciário gaúcho, enfrentando uma Administração intransigente e fechada ao diálogo, e mostramos nossa força e disposição para defender nossos direitos. Este foi um passo importante na recuperação do respeito e da dignidade, e daqui não admitiremos retroceder, apenas avançar.

Na lida e na luta sindical, entendemos que só é possível caminhar se não deixarmos ninguém para trás. Por isso, abraçamos e apoiamos nesta trajetória as lutas de diversas categorias que, como nós, estão apenas defendendo seus direitos. Este é um momento crítico que exige uma união total da classe trabalhadora. Somos uma categoria historicamente combativa e inserida no debate público, com posição sobre as grandes questões que afetam a sociedade, e pretendemos intensificar essa postura, cientes de que o momento exige coragem e determinação para o enfrentamento a todas as formas de opressão. Contamos com todos e todas nesta jornada.

A Sede

Em 8 de novembro de 2003 era inaugurada a sede própria do Sindicato, pela administração da gestão “Consciência, Luta e Resistência” – 2001/2004.  A edificação de dois pisos está localizada no Bairro Menino Deus da capital gaúcha. De fácil localização pelos servidores, tanto de Porto Alegre como da Região Metropolitana e interior do Estado, o Sindjus/RS também está próximo do Foro Central I, II, e do Tribunal de Justiça.

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