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O recém constituído GT do Teletrabalho do Sindjus deu início a uma série de encontros para debater a regulamentação do teletrabalho com os servidores e servidoras da Justiça gaúcha. A primeira atividade foi realizada na última quinta-feira (30/9) com os integrantes do Grupo de Trabalho dos Oficiais Escreventes (GTOE).

A proposta do Grupo, que conta com a participação de dirigentes sindicais e assessorias técnicas, é a construção das propostas a partir da categoria, aprofundando os estudos sobre a temática e com base nas questões de saúde e jurídicas que envolvem o assunto, além de analisar as resoluções emitidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e normativas de outros estados.

A rodada de conversa começou pelo GTOE, considerando que os escreventes e técnicos que trabalham em cartórios serão os principais afetados por possíveis mudanças nesse formato de trabalho. Durante a reunião, os servidores e servidoras fizeram relatos sobre as experiências e preocupações com a temática.

 

Desafios do teletrabalho 

Entre as principais questões apontadas na reunião, que contou com a participação de dezenas de pessoas, inclusive servidores em regime oficial de teletrabalho, estão: metas excessivas e inalcançáveis cobradas pelas chefia e pelo Tribunal de Justiça (TJRS); dificuldades em relação aos sistemas, que com frequência ficam fora do ar e com falhas no suporte; equipamentos inadequados e sem estrutura adequada em casa (em relação a questões ergonômicas). Também foram relatadas cobranças fora do turno de trabalho, que geram uma jornada ininterrupta e com relatos de assédio moral.

Sobre a avaliação do modelo, os participantes que estão trabalhando neste formato apontam que, apesar de contar com diversos aspectos positivos, o tema carece de melhor regulamentação, para não gerar sobrecarga nos servidores e servidoras e falta de objetividade para o estabelecimento de metas.

Uma das propostas do GT do Teletrabalho é construir com a categoria um documento com diretrizes para a regulamentação do teletrabalho no Judiciário estadual, em substituição ao Ato 030/2019-P, que atualmente regulamenta o tema. “Todos esses espaços de construção serão importantes para que possamos elaborar uma proposta qualificada para a nossa atuação no Comitê do TJRS, mas acima de tudo, que represente os anseios da categoria e possibilite melhorias efetivas para os trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou o diretor de Comunicação, Emanuel Dall’Bello. 

Conforme Dall’Bello, serão realizadas reuniões periódicas com o GTOE, além da ampliação do debate para toda a categoria, o que será realizado a partir desta quarta-feira (6/10), às 19h30, em uma live para tratar do assunto. A live será transmitida no canal do Sindjus no Youtube e no canal do Facebook.

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GT do Teletrabalho

O GT do Teletrabalho é composto pelo coordenador-geral do Sindjus/RS, Fabiano Zalazar, pelo diretor de Comunicação do Sindicato, Emanuel Dall’Bello, e pelos assessores jurídico, Luiz Gustavo Capitani; saúde dos trabalhadores, Arthur Lobato; e econômico, Cid Cordeiro.