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Em reunião com a Corregedora-Geral da Justiça, desembargadora Vanderlei Teresinha Kubiak, realizada virtualmente na tarde desta terça-feira (27), a direção do Sindjus insistiu na necessidade de melhorar as condições de compensação das horas paralisadas durante a greve de 2019 e equacionar os problemas relacionados ao projeto reforço de pré-cadastro dos processos eletrônicos. 

Os dirigentes reiteraram propostas já apresentadas por meio de requerimentos e em reuniões anteriores, como o desconto das horas de presença em Assembleias realizadas durante a greve, redução de 50% das horas ainda devidas (conforme precedente do TJSC), a flexibilização do total de horas a ser cumpridos semanalmente e a concessão de duas folgas para cada dia trabalhado na Justiça Eleitoral. 

A direção sindical solicitou, ainda, a prorrogação do prazo para apresentação dos planos de compensação, pedido acatado pela Corregedora-Geral da Justiça, que determinará a extensão do prazo por dez dias. A desembargadora também autorizou a correção no pedido sobre as folgas da Justiça Eleitoral, e sinalizou que o presidente do Tribunal está inclinado a rever o pleito sobre as Assembleias da greve.

Outra solicitação da direção do Sindjus foi pelo pagamento das horas trabalhadas pelos servidores que aderiram ao pré-cadastro eproc até a retomada do cumprimento das compensações das horas paralisadas. 

Sobre os pleitos que não são de alçada exclusiva da Corregedoria, a desembargadora informou que vai avaliar os pedidos junto à Presidência do Tribunal. Os dirigentes reforçaram ainda a demanda por uma audiência com o presidente para tratar do tema, para o que a Corregedora se dispôs a interceder. “Defendemos a necessidade de renegociação dos termos das compensações como uma forma de respeito pelos servidores e de atenuar suas dificuldades na atual conjuntura”, pontuou o diretor de política e formação sindical, Marco Velleda.