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Filiado a Fenajud

Série da Fenajud vai abordar nomes do cenário político e social nacional que lutaram e lutam por melhores condições de vida e trabalho das mulheres.

Iniciamos o mês de março. Com ele vem o “Dia Internacional de Luta das Mulheres”, no dia 8. A data é um marco na luta feminista mundial. Neste ano de 2020 uma abordagem sobre o tema se faz mais que necessária, devido os inúmeros desafios e ataques contra as mulheres: seja na política ou na sociedade. Como as mulheres sempre estiveram e estão nas principais frentes de luta – contra a retirada de direitos, contra a violência, em defesa de melhores condições de trabalho e vida, além de serem as que mais sofrem com os altos índices de violência de gênero enfrentados diariamente – a Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) vai abordar durante todo este mês, em parceria com os sindicatos, a importância da mulher estar presente nas mais diferentes vertentes de luta do país. O tema será retratado na série “Resistência tem nome: MULHER”, onde a entidade vai falar sobre dez importantes personalidades que lutaram e inspiram a vida de outras mulheres até hoje.

A Federação vai trabalhar o tema em parceria com os sindicatos filiados. O objetivo é apoiar a busca pela igualdade social e política entre homens e mulheres, em que as diferenças biológicas sejam respeitadas, mas que não sejam utilizadas como argumento para subordinar e inferiorizar a mulher, seja ela heterossexual, bissexual, cisgênero, agênero, gênero fluido, transgênero ou outro. Além disso, a Fenajud quer inspirar outras mulheres para que tenham a liberdade de ser, se expressar, representar e ocupar todos os lugares.

A série vai relatar a vida de algumas personalidades nacionais que contribuíram com as conquistas feministas. A previsão é que hajam publicações nos dias 2, 9, 16, 23 e 30 de março, com dois perfis a cada data. O material ficará disponível nas redes sociais e portal oficial da entidade.

Mulheres inspiradoras

O primeiro nome a ser retratado nesta série é Marielle Francisco da Silva, conhecida como Marielle Franco, que foi uma socióloga e política brasileira. Filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a Legislatura 2017-2020, durante a eleição municipal de 2016, com a quinta maior votação. Marielle defendia o feminismo, os direitos humanos, e criticava a intervenção federal no Rio de Janeiro. Ela havia denunciado vários casos de abuso de autoridade por parte de policiais contra moradores de comunidades carentes. Em 14 de março de 2018, foi assassinada a tiros junto de seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes – que também faleceu no local, no Estácio, Região Central do Rio de Janeiro. A principal linha de investigação das autoridades competentes é que seu assassinato se trata de uma execução. Ainda hoje a família e amigos de Marielle clamam por justiça, para que os criminosos sejam punidos.

Outro nome a ser tratado na primeira publicação pela Federação é de Djamila Taís Ribeiro dos Santos, conhecida publicamente como Djamila Ribeiro. Filósofa, feminista, escritora e acadêmica brasileira, ela é pesquisadora e mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Tornou-se conhecida no país por seu ativismo na internet, atualmente é colunista do jornal Folha de S. Paulo. Ela tornou-se o nome mais conhecido quando se fala em ativismo negro no Brasil, em cerca de cinco anos apenas. E tudo isso sob um espectro pop: presença ativa nas redes sociais, possuindo mais de 480 mil seguidores, somente no Instagram. Ela conseguiu que sua voz ecoasse muito além das redes sociais. Tornou-se presença constante nos espaços de debate sobre os movimentos das mulheres e na luta por diversidade. Conhecida como filósofa pop, já que alguns de seus feitos englobam uma presença em diversos meios de comunicações populares, que estão desde participações no programa Saia Justa, do GNT, até um programa de entrevistas conduzido por ela no canal Futura. Em 2016, foi nomeada secretária-adjunta de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo.

Os próximos nomes serão divulgados a cada semana. Acompanhem nossas redes sociais e conheça histórias de mulheres inspiradoras.

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